Calculadora de Fator de Bradford
A Calculadora de Fator de Bradford avalia padrões problemáticos de ausências no trabalho, enfatizando a frequência sobre a duração total. Essencial para gestores de RH, supervisores e departamentos pessoais que necessitam monitorar produtividade, identificar comportamentos absentistas e implementar políticas disciplinares. Ferramenta vital para análise estatística trabalhista, controle presencial e melhoria organizacional.
Como funciona a calculadora do fator Bradford
A calculadora do fator Bradford é uma ferramenta estatística utilizada para avaliar padrões de ausência no ambiente de trabalho, focando principalmente na frequência das faltas ao invés da duração total. É muito útil para departamentos de RH, gestores e supervisores que precisam identificar comportamentos repetitivos de absenteísmo e aplicar estratégias corretivas de forma justa e eficaz.
Essa metodologia dá maior peso às faltas frequentes de curta duração, pois essas interrupções são mais prejudiciais à produtividade do que ausências prolongadas e esporádicas. Com isso, o fator Bradford se torna um indicador estratégico de desempenho e comprometimento dos colaboradores.
Como é calculado o fator Bradford
A fórmula utilizada é bastante direta e valoriza a repetição de faltas:
Fator Bradford = S² × D
Onde:
-
S = Número de episódios de ausência (quantas vezes a pessoa faltou)
-
D = Total de dias ausentes (quantos dias no total a pessoa esteve ausente)
No exemplo apresentado:
-
S = 4
-
D = 8
Fator Bradford = 4² × 8 = 16 × 8 = 128
Esse valor indica um nível de risco alto, conforme a escala de referência usada por muitas empresas para avaliação de frequência de faltas.
Tabela de risco do fator Bradford
O resultado da calculadora pode ser interpretado com base na seguinte escala:
Pontuação Bradford | Classificação |
---|---|
0 – 50 | Baixo risco |
51 – 125 | Risco moderado |
126 – 200 | Risco alto |
Acima de 200 | Risco crítico |
Com um fator de 128, o colaborador analisado se enquadra em risco alto, o que pode justificar uma conversa ou intervenção por parte do RH, dependendo da política interna da empresa.
Exemplo prático de cálculo do fator Bradford
Considere os seguintes dados de um funcionário:
-
4 faltas registradas (ocasiões separadas)
-
8 dias de ausência no total
A média de ausência por ocorrência é de 2 dias. Veja o resumo:
Indicador | Valor |
---|---|
Ocorrências de ausência | 4 |
Dias ausentes | 8 |
Fator Bradford | 128 |
Risco | Alto |
Média por ocorrência | 2,0 dias |
Esse exemplo mostra como a frequência tem um impacto significativo no cálculo. Se os 8 dias tivessem ocorrido em apenas 1 ou 2 episódios, o fator seria consideravelmente menor.
O que o fator Bradford realmente mede?
Ao contrário de métricas tradicionais de absenteísmo que apenas somam os dias perdidos, o fator Bradford mede o impacto organizacional causado por ausências frequentes. Pequenas faltas, quando repetitivas, desorganizam processos, afetam equipes e aumentam custos com remanejamento ou substituições temporárias.
Por isso, esse indicador se destaca por:
-
Dar visibilidade à frequência de interrupções
-
Identificar padrões que passariam despercebidos em outras análises
-
Servir como base para políticas internas e ações de melhoria
Como usar o fator Bradford com responsabilidade?
Embora útil, o fator Bradford deve ser aplicado com cautela. Ele não considera os motivos das faltas, que podem ser legítimos ou protegidos por lei, como doenças crônicas, licença maternidade ou afastamentos previstos por normas trabalhistas.
Recomendações para uso ético:
-
Analisar o contexto individual antes de qualquer ação disciplinar
-
Utilizar como parte de uma análise mais ampla, junto de feedbacks e entrevistas
-
Ajustar limites de risco conforme o setor, função e realidade da empresa
-
Garantir alinhamento com a legislação trabalhista vigente
Usar o fator Bradford com sensibilidade fortalece a relação com os colaboradores e evita interpretações equivocadas ou injustiças.
Quando o fator Bradford indica a necessidade de intervenção?
Em geral, uma pontuação superior a 125 já sugere a necessidade de atenção. Ações comuns incluem:
-
Conversa de alinhamento com o colaborador
-
Investigação das causas das faltas (pessoais, médicas, organizacionais)
-
Encaminhamento para programas de saúde, apoio ou orientação psicológica
-
Ajustes de jornada ou redistribuição de tarefas, se necessário
Abaixo estão sugestões de ações conforme o risco:
-
Baixo risco (até 50): Monitoramento normal
-
Risco moderado (51 a 125): Alerta e observação de padrão
-
Risco alto (126 a 200): Reunião e acompanhamento formal
-
Risco crítico (acima de 200): Intervenção estratégica ou disciplinar, conforme a política interna
A calculadora do fator Bradford, quando bem utilizada, se torna uma ferramenta de gestão inteligente e humanizada, capaz de identificar padrões ocultos de absenteísmo e promover um ambiente de trabalho mais produtivo e equilibrado.
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